A mandala é um termo sânscrito que designa os diagramas ou círculos simbólicos utilizados para exercícios de meditação, concentração e também em operações de magia branca. Diagrama Hindu, denominado Yantra, a mandala simboliza o universo, o cosmo, a harmonia, a integração, a energia, o divino, a magia.
A origem das mandalas remonta o século VIII a. C., encontradas nas expressões artísticas e religiosas das artes rupestres. No budismo e no hinduísmo, as mandalas são utilizadas como ferramenta de meditação. A mandala hindu simboliza um espaço sagrado central, uma vez que é o símbolo espacial de Purusha, a presença divina do centro do mundo; também dedicados a Shiva, Prithivi, Brahma.
No Tibet, a mandala simboliza o universo espiritual e material, também utilizado na meditação, símbolo cósmico e divino. No centro
da mandala tibetana, representada pela energia do cosmos, as divindades budistas, Hevjara e Nairatman vivem num palácio. No quadrado, há quatro passagens que simbolizam: gentileza, compaixão, serenidade e simpatia. Os monges tibetanos acreditam que as mandalas de areia coloridas possuem efeitos curativos e energéticos.
Borobodur é o maior templo budista, situado na cidade de Java, construído nos séculos VIII a IX em forma de mandala, simbolizando o cosmos e o caminho do esclarecimento. Formado por um círculo rodeado por um quadrado viradas para os quatro pontos cardeais, o monumento é decorado com 504 estátuas de Buda e 1460 painéis que retratam histórias budistas.
A estrutura básica da Mandala consiste de um centro (símbolo da totalidade, da divindade, da consciência superior ou cósmica) e de uma quantidade de formas dispostas geométrica ou circularmente ao redor do centro (formas essas que representam as inúmeras facetas da personalidade humana e as infinitas formas do universo manifestado).